O DIRETOR TIM BURTON E A ATRIZ MIA WASILOWSKA
Essa é a 2ª melhor debutação em um mês de março, perdendo apenas para '300'; longa chega no Brasil em abril
estadao.com.br
SÃO PAULO - O filme Alice no País das Maravilhas, com direção de Tim Burton, estreou nos Estados Unidos com arrecadação de US$ 41 milhões, a segunda melhor arrecadação no mês de março da história - a melhor ocorreu em 2007, quando 300 debutou com US$ 70,9 milhões, de acordo com o portal especialista em cinema Hollywood.com.
Após a grande estreia na sexta, o filme da Disney segue o caminho para recolher R$ 100 milhões no primeiro fim de semana, com a audiência dos amantes da parceria entre Burton e Johnny Depp, que faz o papel do Chapeleiro Maluco e frequentemente está nos projetos do diretor (este é o sétimo filme que eles fazem juntos).
Fecham como estrelas da adaptação do clássico infantil de Lewis Carroll as atrizes Helena Bonham Carter, mulher de Burton e interprete da Rainha de Copas (ou Vermelha), Anne Hathaway, como Rainha Branca, e Mia Wasikowska, a Alice.
Johnny Depp, Chapeleiro Maluco
Helena Bonham Carter,Rainha de Copas
Anne Hathaway, Rainha Branca
Mia Wasikowska, a Alice
Na pré-estreia mundial do filme, em Londres, o diretor brincou no tapete verde do Cine Odeon da Leicester Square por causa da chuva. "Eu levo esse tempo comigo por onde passo", disse. E, depois da gracinha, acrescentou: "Os personagens criados por Carroll são ícones da cultura pop que inspiram bandas e artistas plásticos. Trabalhar com isso foi fantástico".
A história é a mesma que já foi adaptada para o cinema mais de 20 vezes. A menina Alice adormece e acorda em um mundo mágico cheio de personagens esquisitos, como o Chapeleiro Maluco, a Rainha Branca e a Rainha de Copas. O diferencial da vez é a tecnologia: os elementos surreais da história são a grande expectativa para ser visto no cinema tridimensional. O filme 3D mais recente, a aventura de ficção científica Avatar, quebrou todos os recordes de bilheteria a caminho de vendas de quase US$ 2,5 bilhões nas bilheterias globais.
O filme mergulha o espectador em um mundo de florestas de cogumelos e desertos devastados - uma paisagem que, vista em 3D, dá a impressão de estender-se para fora da tela. Em outros momentos tem-se a impressão que um animal falante ou uma lança se projetam para fora da tela.
Perguntado sobre a relação da tecnologia com o modo de se conceber seus longas-metragens, Burton foi incisivo: "Quem gosta de se divertir vendo filmes, vai aceitar bem. Principalmente Alice, que é essa viagem toda". Ele disse também que acha a história criada por Carroll algo que é capaz de expandir a mente, o que parece apropriado quando se vê a aventura um tanto quanto psicodélica que ele criou no filme. "Me pareceu que o mundo que Lewis Carroll criou, aquele clima chapado, o tamanho, os elementos espaciais, a combinação do meio e do material simplesmente pareceu certa", falou ele a jornalistas recentemente.
Para quem é fã de Tim Burton e gostou da experiência 3D de Avatar, Alice é sem dúvidas o filme mais aguardado da temporada. Por aqui, o filme deve estrear em 23 de abril.
(Com Associated Press, Rodrigo Andrade, do limão.com.br, Efe e Reuters)
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